

Um termo que tenho escutado com frequência nos últimos tempos é: quebra de paradigma. Se analisar cada questão ou área da sua vida, ele pode se encaixar. Como sei disso? Porque eu mesma fui analisando meus próprios cenários, áreas de atuação, metas e planos e relacionando cada um deles com o tal do quebra de paradigma. Quando cheguei no processo de mentoria que aplico diariamente e transmito aos meus mentorados, percebi que essa era uma excelente forma de explicar o verdadeiro papel do mentor na busca pela liberdade profissional de quem lhe procura.
Como já mencionei em outros conteúdos aqui publicados, posts e artigos, o mentor não deve puxar e muito menos empurrar o mentorado no processo.
A ação que deve realizar do início ao fim é a de caminhar ao lado, às vezes incentivando a acelerar o passo, às vezes alertando para reduzir a velocidade para não tropeçar.
Mas além de dar segurança na jornada, um mentor quebra paradigmas, faz com que o profissional que está ali a sua frente enxergue situações que são necessárias no processo. Na maioria das vezes, são cenários que o mentorado não fazia nem ideia de que poderia seguir daquela forma, de que aquilo não era para ele ou mesmo porque não tinha conhecimento.

Por ter a visão mais ampla, não tendo ligação direta, conseguindo olhar de forma mais racional ao contexto, o mentor mostra ao mentorado a possibilidade dele ter liberdade profissional, de ter mais flexibilidade em sua carreira, mais qualidade de vida, bem-estar e realização.
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O ânimo do profissional no Brasil
O trabalhador brasileiro, segundo estudo feito pela McKinsey, é um dos mais desmotivados do mundo e o principal problema, ainda mais em um período pós-covid, é a desmotivação e frustração com a carreira que não oferece liberdade profissional.
Uma outra pesquisa, realizada pelo aplicativo Survey Monkey, mostrou que cerca de 36% dos profissionais estão infelizes com a carreira que possuem atualmente e que 64,24% dos entrevistados disseram que gostariam de realizar algo diferente para serem mais felizes. A análise foi realizada com um grupo de mais de 300 profissionais em 21 estados do Brasil e 14 países com brasileiros expatriados. É com esse cenário que o mentor atua, fazendo com que esses profissionais quebrem os paradigmas e comecem a aplicar ações estratégicas que lhes gerem mais felicidade e satisfação.
Durante minha jornada no mercado de mentoria, proporcionando com que profissionais criem maior autoridade no mercado, por meio da mentoria de marca pessoal com o Ricardo Dalbosco e pela formação como mentores da Mentoring Academy, e que tenham acesso a maior liberdade de tempo, liberdade financeira e liberdade geográfica em suas carreiras, eu já vi e pude acompanhar mentorados e mentoradas:
- Recebendo convites para palestras em eventos fora do país;
- Tendo mais tempo de qualidade com suas famílias;
- Abrindo espaço em suas rotinas para priorizar a saúde;
- Fazendo viagens a lazer mais frequentes durante o ano ao redor do mundo;
- Fazendo as malas e mudando de país por não ter que precisar mais de locais fixos de trabalho;
- Formando outros profissionais tão competentes quanto ele ou ela;
- Aumentando a renda mensal;
- Aprendendo a conhecer a si mesmo;
- Descobrindo novas paixões e interesses;
- Etc.
Todas essas situações só foram possíveis porque houve quebra de paradigma em algum momento da mentoria e essa mudança gerou liberdade, leveza, sorriso no rosto. Veja o depoimento da minha mentorada Dra. Silmara Roeder sobre o tema:
Mas atenção, seja você profissional que é ou quer ser mentor, ou você que está em busca de um processo de mentoria que lhe auxilie a ter essa liberdade profissional: seguir uma carreira na área que você realmente ama e tem paixão, não é não ter que trabalhar para o resto da sua vida.
Por que o “trabalhe com o que você ama e não trabalhará mais pelo resto da sua vida” é um falso clichê?
Muitas pessoas têm a percepção de que ter liberdade profissional é não ter mais preocupação, não ter mais que lidar com questões que às vezes nos desgastam, que o trabalho será pura diversão, para não dizer férias. Mas já parou para pensar que até mesmo nossas férias têm desafios e momentos não tão felizes assim? É porque é isso mesmo que acontece e recomendo que você não acredite mais em quem lhe diga que é preciso trabalhar com aquilo que ama para não ter que trabalhar mais na sua vida.
Não, trabalhe com aquilo que ama e tem paixão para permanecer com a mesma energia de sempre, tendo disciplina, dedicação, buscando evoluir e manter a qualidade de vida que lhe gera bem-estar. Isso é liberdade profissional. É ter livre escolha para seguir uma carreira que trabalhe com gosto, que sinta orgulho daquilo que faz, que mesmo nos dias que não acorde tão bem, você tenha vontade de trocar de roupa e dizer “vou trabalhar”.
Portanto, se até então acreditava que o papel do mentor era auxiliar com estratégias e ferramentas que ofereçam a liberdade para que o profissional nunca mais tenha trabalho, acabo de quebrar o seu primeiro paradigma em relação ao assunto.
Liberdade profissional é fazer o que gosta sendo útil aos outros, gerando um presente e um futuro melhor para si e para a sociedade.
Quanto antes você compreender isso e identificar o que realmente lhe gera felicidade na carreira, mais cedo poderá ter essa liberdade profissional.